Caipirão 2018: infectologista fala sobre tratamento antifúngico nas micoses sistêmicas

No dia 8 de junho de 2018 aconteceu em Ribeirão Preto, no anfiteatro do Bloco Didático da FMRP-USP, o Caipirão 2018, evento anual e gratuito da Sociedade Paulista de Infectologia, que foi realizado em parceria com a Unicamp, USP/Ribeirão Preto, UNESP/Botucatu e a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
 
Na ocasião, um tema relevante foi apresentado pelo professor Roberto Martinez: o tratamento de antifúngico para as principais micoses sistêmicas. Esse problema é causado por fungos patogênicos primários e tem como porta principal de entrada o trato respiratório, onde pode ser disseminado para todo o organismo. As micoses sistêmicas endêmicas mais prevalentes no Brasil são: a paracoccidioidomicose, histoplasmose e criptococose (gattii). Dentre as oportunisticas destacam-se a candidíase, a aspergilose e também a criptococose (neoformans).
 
Segundo o infectologista houve muita mudança em relação ao tratamento dessas infecções de antigamente até os dias atuais. “No início da segunda metade do século passado ainda não tínhamos drogas que hoje em dia são muito usadas, como os antifúngicos azólicos e a Anfotericina B. Na verdade, os medicamentos mais eficientes nasceram na segunda metade do século passado e são eles e seus derivados que vêm sendo empregados com sucesso razoável, no geral. Porém, nós precisamos de novos antifúngicos, de classes químicas diferentes”, finaliza o especialista.





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